Com_traste

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

À Deriva


Como barcos de vela recolhida
Antes que o vento nos leve para fora dos sonhos
Secamos a pele dos dias frios
Nos raios tímidos de um sol fora de tempo
E na chuva que não pára de cair
Inventamos um mar de ondas calmas
Para que no fim do dia as tardes aparentem ser de verão
E assim somos a tempestade no mar alto
E a calmaria das águas ao por do sol
Sempre que o leme teime em nos guiar para fora de nós
Deitamos ancora e ficamos assim por mais um tempo…
Ali, onde o rio já é quase mar…
E nós somos nós…quase.

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