Com_traste

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Desfolhada



Malmequer
Bem-me-quer
Muito
Pouco
Nada
Cantilena de criança
Num ritual ilusório
Sorte
De gente
Para a má sorte da flor
Desfolhada ardilosa
Sequência dolorosa
Puxando com força a pétala de carinho
Arrancado a dor ao destino
Malmequer
Bem-me-quer
Muito
Pouco
Nada
E de novo recomeça a desfolhada
E se acabar em Nada
Pegamos em outra condenada
Teimosos em controlar a vida
Até que não sobrem pétalas
Das Rosas às Margaridas
Faremos dizer Sim às que nos querem dizer Não
Há-de ser virada a sorte
Nem que
Bem-Me-Quer leve à morte da flor da ilusão.
Bem me quer
Mal me quer
Muito
Pouco
Ou nada

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