Com_traste

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Requintada


A sobre(a)mesa
De um agridoce excêntrico
Misturas sem limites que a imaginação originava
Fora servida em taça cristalina de Pé
Uma mousse de limão na primeira dentada
Com um leve aroma de hortelã
Em folhas espalhadas pelo chão
Entre fechar de olhos e línguas soltas
Saboreando até ao fim dos dedos feitos colher
Aguentando a vontade de mudar de paladar
Prolongaram a degustação
Seguiram a receita passada
E o crocante dos frutos secos
Alegrou a segunda cama.da
Parecendo petizes
Em brincadeiras loucas
As nozes em quebra dentro da boca
E nessa mistura juntam a gota do vinho fresco
Que desliza na pele em queda pelo queixo
E num trago maior
Que mistura bocas
Sugam amoras num creme de natas
E com suspiros
Lambem os dedos
Não deixando rasto dos seus so.Be(i)jos
E no fim da mesa
A sobra que resta
É doce de mel
Para fim da festa
E de gula saciada
Dão na cereja a ultima dentada

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