Atada de pés e mãos
A memória agita-se
Sua a mente
Na aflição do futuro presente
Do prazer da dor por antecipação
Em dádiva consciente
Um risco com-sentido
Só opção
Quando do pé prá mão
O nó aperta e une
Duas partes terminais
Numa morte súbita
Da lembrança que se aproxima em passos largos
E o inesperado improviso do acto surge
Aperfeiçoando o perfeito
Acrescentando ao limite mais um ponto
Deixando o corpo em pêndulo
Como naco de carne em exposição
Onde a memória se acumula na pele arrepiada
Bastando a ponta dos dedos para uma leitura
Do futuro...incerto.
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