Com_traste

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estações sem partidas



E escrevo aqui eu já sem folhas
Em ramos secos te descrevo
Gigante
Tu que me possuis
Naturalmente te condeno
A seres seiva que bebo
Dessas veias que me percorrem
Vida
Desse chão onde se nasce e se morre
E só tu, de pé resistes
Nua
Crua
Pura
Natural
Mãe
Só não sei porque não choras
Talvez porque todas as mortes...são tuas!
E delas seres capaz de renascer...em flor.

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