Com_traste

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segunda-feira, 4 de março de 2013

Tempo sem modo



O meu estado é ébrio
Consciente
Escolho a alucinação dos dias
Sorvo-te alma
Vendida
Do copo de corpo cheio que não desiste
O meu estado é ébrio
Nada triste
Troca o real pelo que para mim existe
Estado objectivamente alucinado
Pelo que sou sem pena
Depenado
O meu estado é ébrio
Assumido
Com o rotulo de pura poesia
E em tombos ando
Em covas durmo
Em palavras me deito
O meu estado é ébrio
Pendente
Num tempo
Num estado
Inconsciente







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